Cursos gratuitos: Formação Modular sobre Ciência Aberta

Do Portal de Periódicos da CAPES - Boletim Eletrônico Nº 67 da CAPES

O termo “ciência aberta” faz alusão a um modelo de prática científica que, em consonância com o desenvolvimento da cultura digital, visa mais do que a disponibilização em acesso aberto de dados e publicações; envolve também a abertura do próprio processo científico como um todo, acelerando a disseminação, a democratização e o avanço do conhecimento e de seu uso pela sociedade.

As iniciativas em torno da ciência aberta abarcam um ecossistema envolvendo diversos pilares, tais como: publicações abertas (artigos, livros); dados abertos (dados científicos ou de valor acadêmico); ferramentas abertas (software, hardware, designs); pesquisa aberta (cadernos abertos, colaboração massiva, workflows); ciência cidadã (pesquisas participativas, blogs científicos, hackerspaces, laboratórios de inovação cidadã); avaliação aberta (peer-review, badges, altmetrics); e educação aberta (metodologias ativas, recursos educacionais abertos).

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) está atenta à tendência e vem buscando adotar iniciativas que provoquem reflexões relacionadas à temática. Uma das ações da CAPES foi o 1º Encontro de Ciência Aberta, realizado em 2018, e que terá sua segunda edição ainda este ano.

A CAPES também tem participado do Compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional, desenvolvido no âmbito da Parceria para Governo Aberto (Open Government Partnership), que visa “estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil”. Junto com outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), colaboram com estratégias para promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em ciência aberta.

Nesta perspectiva, a Fiocruz lançou em dezembro de 2018 a Formação Modular Sobre Ciência Aberta, oferecida por meio do Campus Virtual Fiocruz. O público-alvo dos cursos é composto por pesquisadores, docentes, alunos de pós-graduação e demais usuários interessados no tema. A iniciativa apresenta à comunidade acadêmica o movimento da ciência aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias.

A formação é gratuita e está estruturada em quatro séries oferecidas na modalidade à distância. Com carga de 10 horas, o primeiro curso busca responder ao questionamento “O que é ciência aberta?”. O conteúdo do curso 1 (série 1) foi elaborado por especialistas da Universidade do Minho (Portugal), responsáveis pelo desenvolvimento do Programa Foster (Fostering the practical implementation of Open Science in Horizon 2020 and beyond) da União Europeia, e da Fiocruz. O curso apresenta o conceito da ciência aberta e suas principais práticas.

O curso 2 da série 1, também já disponível para a comunidade acadêmica, tem como foco o panorama histórico da ciência aberta, apresentando o contexto internacional do movimento, sua relação com iniciativas do Governo Aberto e a perspectiva do uso de dados administrativos para a produção de novos conhecimentos e políticas públicas em saúde.

Nessa etapa, os participantes têm a oportunidade de contrastar as principais expectativas depositadas na ciência aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira.

Os usuários já têm à disposição também o curso 1 da série 2, sobre marcos legais. O módulo apresenta o panorama legal nacional, com ênfase em direito autoral e proteção de dados pessoais. O conteúdo foi desenvolvido pelos autores da publicação “Marcos legais nacionais em face da abertura de dados para pesquisa em saúde: dados pessoais, sensíveis ou sigilosos e propriedade intelectual”.

Até o final de 2019, a Fiocruz oferecerá os outros conteúdos da formação. As capacitações são independentes, não sendo obrigatório fazer o estudo na ordem sugerida. A cada trecho realizado, os alunos passam por uma avaliação on-line e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação. Os microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).

Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Com informações da Fiocruz

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CONIF - Rede Federal está engajada em prol da inclusão das pessoas com deficiência

Materiais elaborados com base na inclusão e acessibilidade

Confira notícia no site do CONIF em: CONIF - Rede Federal está engajada em prol da inclusão das pessoas com deficiência

Diário de classe PROFEPT - 2019 - Enfim o fim

Nas aulas desta semana (24 e 25 de junho), na disciplina de Teoria e Prática de Ensino e Aprendizagem (TPEA) foi realizado nosso último encontro presencial. Contamos com a presença do professor Roberto Martins de Souza, que nos apresentou práticas em Educação de Jovens e Adultos existentes no IFPR, e em especial no campus Paranaguá. Dos cursos que são oferecidos com a Educação de Jovens e Adultos de nível médio associada a formação profissional através dos FICs, e de como estes são sempre construídos no sentido de atender as demandas da comunidade de Paranaguá, em especial dos grupos mais vulneráveis e comunidades carentes. 

Apresentação do professor Roberto

Após a apresentação do professor Roberto tivemos a nossa confraternização com café e amigo secreto de Chicletes (os quais foram oferecidos pela professora Mércia). Não irei publicar todas as fotos, pois a internet não aguentaria tanta beleza presente entre os mestrandos do IFPR. Seguem as fotos com toda a turma.

Selfie da turma com o recurso tecnológico "pau de selfie"

Foto da turma

Comes e bebes

Guilherme, um grande patriota anti-bolsonarista

Nilson explicando o pensamento de Gláuber Rocha para Roberto

Para a disciplina de Praticas educativas em Educação Profissional e Tecnológica (PEEPT) postamos no MOODLE para a professora Valéria a nossa sequência didática da proposta de FIC experimental em Agente de Proteção Social Básica. 

Com isto terminamos os quatro documentos que foram os trabalhos como três avaliações básicas da disciplina:

1) Plano de aula do FIC "Direitos Humanos na contemporaneidade" e o plano de ensino; 

2) Projeto pedagógico do curso FIC experimental "Agente de Proteção Social Básica";

3) A própria sequência didática da proposta de FIC experimental "Agente de Proteção Social Básica".  

Para mim, neste semestre, faltam os artigos (que na verdade provavelmente será um, o mesmo) para as disciplinas de TPEA e a optativa à distância de Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) que estou realizando esse semestre. Pretendo inclusive usar este artigo para cumprir a obrigatoriedade de submissão de um artigo que existe para minha turma (a de 2017). Vou procurar revistas para submeter e tê-lo publicado.

Depois disso, é enfrentar o monstro que deixei lá esquecido.

Diário de classe PROFEPT - 2019 - Encontro 13

Nas aulas de Praticas educativas em Educação Profissional e Tecnológica (PEEPT) não publiquei nada no blog pois nos dedicamos a elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e de uma sequência didática. A proposta do PPC do curso experimental do programa de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Agente Social de Proteção Básica pode ser acesso clicando aqui.  

A sequência didática estamos a elaborar ainda. Materiais que tenho consultado para ajudar nessa tarefa são os produtos educacionais já lançados por nossos colegas formados pelo PROFEPT no IFPR disponíveis em http://curitiba.ifpr.edu.br/pos-graduacao/mestrado-profissional-profept/divulgacao/produtos-educacionais/. Em especial as sequência didáticas apresentadas por duas colegas https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/432303 e https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/432090

Apesar deste espaço ter sido criado como ferramenta para a disciplina de PEEPT, costumo também, as vezes, apresentar o relato da outra disciplina, a de Teoria e Prática de Ensino e Aprendizagem (TPEA). Em especial quando os temas e ações se relacionam mais diretamente. Essa foi uma semana em que isto aconteceu. Na segunda-feira, na aula de TPEA, realizamos a observação das aulas de professores do campus Curitiba (alguns colegas irão realizar em seus próprios campus). Tínhamos como texto orientador (mas não limitador) um roteiro para a análise da aula enviado pelas professoras Mércia e Cristiane. Em duplas assistimos duas aulas de um curso. Após isto fizemos compartilhamos nossa experiência no coletivo. A partir disto iremos elaborar um relatório de análise como avaliação. Foi muito interessante observar a atuação docente, pois podemos encontrar várias relações com as discussões feitas em sala de aula e de como nosso curso de certa forma nos prepara para atuar como docentes e/ou pesquisadores da ação docente. Como docentes que reflexionam sobre sua própria ação. O material abordado em PEEPT esta semana teve muito a ver com esse tema e discussão. Os textos "Uma compreensão abrangente sobre a aprendizagem humana" de Knud Illeris, a resenha de Lilian de Souza da obra em que ele está presente (Teorias Contemporâneas da Aprendizagem) e o texto da própria professora Valéria tratando da Teoria Social da Aprendizagem e em especial de Vigotsky apresentaram enormes contribuições ao tema da prática docente. De uma prática que sempre existe no espaço e tempo (contexto). De como deve-se sempre repensar esta prática, elaborar sobre ela, para se chegar a uma nova prática (que assim se torna práxis), evitar o automatismo e a falta de reflexão. Seria interessante pensar, até que ponto os docentes observados por nós no dia anterior refletem sobre sua prática docente, e quando refletem com base em que o fazem, em quais perspectivas e teorias (se é que há alguma teoria por trás). Além disto, não creio que isto seja algo que se deve pensar e questionar essencialmente no plano individual, e sim coletivo e institucional: até que ponto nossas instituições de educação proporcionam meios e espaços para esse refletir? 

Nessa aula a dinâmica foi a de construir cartazes com base em temas (retirados dos textos) propostos pela professora. Haviam cinco mesas e cartazes, e nós alunos tínhamos que passar por todos e discutir com os colegas e fazer apontamentos em cada cartaz. Os cartazes finais seguem nas fotos abaixo (para ver em tamanho original e ler clique em cima das fotos).