A atividade passada pela professora Valéria em nossa primeira aula se referia a estudar uma das escolas pedagógicas e o processo educativo em cada uma delas para ser feita uma apresentação no dia 26/03. São elas:
- O processo educativo na Pedagogia Tradicional
- O processo educativo na Pedagogia Nova - John Dewey
- O processo educativo na Pedagogia Tecnicista – Skinner (apresentação de meu grupo, clique para acessar)
- O processo educativo na Teorias-Crítico-reprodutivistas - Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
- O processo educativo na Teoria Crítica - Herbert Marcuse e Adorno
Garotos (nem tão garotos) propaganda da turma. Vários modelos. Encomende já o seu. |
As teorias pedagógicas melhor apresentadas ficam assim
Elaboração: Profª Márcia Valéria Paixão |
Foi feita a apresentação por cada um dos grupos. Aqui ressalto alguns pontos interessantes a serem tratados e sobre os quais apresento reflexões minhas, com base no acúmulo que tenho no assunto. É importante frisar que apresento as ideias iniciais do que debatemos, mas depois "fujo" em muito do que tratamos em aula para uma exposição e discussão muito mais gerais. Sou louco e tenho CID, portanto tenho direito e liberdade para tal.
1) Mesmo nas escolas mais tradicionais, é importante ressaltar que nem tudo é invalido ou deva ser negado. Penso que uma discussão muito interessante aqui se daria sobre as mudanças e modelos pedagógicos adotados por sociedades que participaram de processos revolucionários e/ou buscaram apresentar alguma perspectiva societária diferente. Peguemos o caso que melhor conheço e domino: a extinta URSS. Logo após o processo revolucionário de 1917, assim como na maioria dos campos da vida econômica, social e cultura soviética, houve um impeto por modificar completamente o sistema educacional e a pedagogia soviética. Se no campo do amor e dos relacionamentos o "amor livre", práticas de poligamia e de relacionamentos não monogâmicos, a forte importância do sensualismo e erotismo (especialmente entre os jovens) buscaram se assentar e se justificar com base na afirmação da necessidade de mudar tudo (prática de revolucionários que, com certeza, não leram Engels ou Lênin), na educação seguiu-se processo parecido. A abolição do ensino por classes e por disciplinas impostas aos alunos, da avaliação individual e mesmo de qualquer avaliação, o questionamento da autoridade do professor, estiveram em voga no primeiro período revolucionário, quando a desorganização social pós-revolução e durante e pós-guerra civil era enorme. Como afirmado: tais tempos de crise e desorganização foram espaço para todo tipo de experimentalismo na "nova" sociedade. Era preciso revolucionar toda vida.
Mas quais foram os resultados de tudo isto? Novamente, seja no campo dos relacionamentos e do amor, seja no campo da pedagogia e da educação, o resultado foi desastroso. Enquanto no campo do amor a não-monogamia e o "amor livre" proporcionaram uma explosão dos casos de doenças venéreas, do aborto (com sua completa banalização), de crianças largadas pelos pais e jogadas a própria sorte, do desinteresse dos jovens por qualquer coisa que não fosse trepar, no campo educacional, a "pedagogia livre" produziu uma leva de crianças e jovens imbecis, analfabetos (completos ou funcionais) e com qualquer capacidade de aprender algo seriamente comprometida por não terem tido os devidos ensinamentos no devido tempo. Quase uma geração perdida. E qual foi a saída de tal situação?
A autoridade. Nesse mesmo momento, já ao fim de vida de Lênin, uma disputa interna ocorria no Partido Bolchevique, agora PCUS (Partido Comunista da União Soviética). Tal disputa, além de outras questões fundamentais, tais quais o comportamento da URSS em política externa e da linha política geral que seria adotada (a revolução mundial de Trotski ou o desenvolvimento socialista nacional de Stálin) envolvia também este tema. Trotsky representava a continuidade do experimentalismo, do amor livre, da "pedagogia livre", do "mudar tudo", e Stálin representava o retorno a autoridade e a carta tradição, para assim haver garantia da estabilidade. Stálin possuía apoio e respaldo da enorme maioria do partido, sendo eleito em 1922 e depois reeleito diversas vezes, com imensa maioria (no partido e na sociedade). A oposição a ele nunca contou com mais de 10% de aderentes. Tal aprovação interna representava indiretamente o apoio popular a Stálin, e em especial este apoio em contraposição a seus adversários. Estava claro para o povo soviético que, enquanto os outros os jogariam em aventuras irresponsáveis, Stálin representava o planejamento e a estabilidade necessária para o crescimento econômico e as melhorias em sua qualidade de vida. E tudo isto se verificou e confirmou na prática. E quais foram as medidas de Stálin para implementar a contra-reforma que contrariava o movimento do "tudo deve mudar"? Enquanto mantinha (e mesmo aprofundava) as mudanças socialistas na base estrutural da sociedade, Stálin retomava o apego a certo tradicionalismo e as bases do conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Não havia problema em adotar elementos dos métodos e das ciências burguesas, especialmente no que elas já produziram de mais avançado e elevado. No campo moral-cultural isso significou medidas como a - correta - proibição do aborto, e a - errada e desastrosa - criminalização da homossexualidade, entre outras ações. O realismo socialista foi sua máxima expressão. No campo educacional significou um retorno aos antigos métodos pedagógicos, em especial na questão da avaliação. As experiências de avaliação por grupo, coletivas, tinham sido um desastre, e cumpria a URSS retornar ao antigo método. Mas, não se pode dizer que a URSS necessariamente apenas copiava os métodos da ciência, técnica e tecnologia burgueses. É mais correto dizer que ela os emulava (há cópia, mas também diferença e competição). Em um ponto central a URSS e sua pedagogia apresentavam diferença e superioridade em relação aos métodos tradicionais e a aquilo que se desenvolvia no mundo capitalista. A escola estava diretamente integrada ao mundo do trabalho, ao mundo produtivo. Com uma política de pleno emprego e de garantias sociais, os jovens já se orientavam dentre as formações que a sociedade necessitava, para aquelas que tinham mais interesse. Aqui, como nos aponta Caio Padro Júnior em "O que é liberdade? capitalismo X socialismo" é possível afirmar que, do ponto de vista da atuação produtiva e da escolha da formação e do futuro emprego, havia muito mais liberdade no mundo socialista do que no capitalista. A correspondência entre educação, preparação para o trabalho e o próprio trabalho (com todas as garantias trabalhistas e sociais da pátria dos sovietes) era inigualável ao que se tinha e se tem no mundo capitalista.
Além disto, é importante ressaltar que, os métodos tradicionais de exposição, de apresentação, e de avaliação, não impediram completamente o desenvolvimento da educação soviética na direção de certo tipo de politecnia. Normalmente os trabalhadores saiam bem capacitados e com possibilidades amplas de atuação no mundo do trabalho. A formação recebida garantia a atuação em várias áreas , cargos e posições. Tanto os trabalhadores mais ligados a área técnica, quanto os pensadores teóricos, devido a democracia produtiva existente na URSS, continuamente estavam a estudar temas relativos a administração e gestão econômica da fábrica e nacional. Se o "marxismo duro" soviético ensinado em todas escolas e universidades proporcionava uma formação sociológica de qualidade, e ampla e omnilateral é uma questão que pode nos trazer enorme discussão. Mas ele fornecia, ao menos, elementos básicos importantes, que garantiam que os cidadãos soviéticos, ao menos, tivessem capacidade crítica para perceber temas de relevância internacional e de se posicionar perante eles de forma ativa, tal qual nas questões relativas as lutas de descolonização e de independência nacional no terceiro mundo. Não é necessário ser marxista e nem ao menos de esquerda para dar um ponto positivo ao socialismo "realmente existente": o processo de descolonização e independência dos países do terceiro mundo só foi possível graças a existência do sistema socialista.
O que se quer fazer aqui é dar pontos a pedagogia tradicional. O enorme desenvolvimento educacional, científico, técnico e tecnológico da URSS é prova disto. A ascensão dos países constituintes da URSS, antes completamente atrasado, ao posto de segunda potência mundial é a prova disto. A pátria dos sovietes, com seu "socialismo em um só país" em certa medida tradicionalista, comprovou que se apegar a algumas tradições pode ser positivo. Em condições diferentes, o alto nível educacional dos países orientais - especialmente Cingapura, Japão, Coréia do Sul e agora China - apontam no mesmo sentido. Tal qual a URSS, a China (quem não se lembra da Revolução Cultural e de seus enormes prejuízos) após buscar adotar métodos "revolucionários e novos" e de questionar da maneira mais completa possível a autoridade do professor, não teve que retornar aos métodos tradicionais? Como tem aprendido os estudantes chineses que formam as novas gerações que estão prestes a ultrapassar a maior potência do mundo em questão educacional e de desenvolvimento de ciência e tecnologia[1]? Não seria bom, para o caso brasileiro, que os professores gozassem de real autoridade sobre os alunos, e assim casos de violência contra os professores fossem evitados? E que os alunos adquirissem conhecimentos básicos em cada disciplina a cada série de ensino? Até que ponto um retorno a tradição (e a cultura popular) não pode ajudar nesse caminho?
2) Uma questão que tem sido bastante debatido, tanto nesta disciplina, quanto na de Teoria e Prática de Ensino e Aprendizagem (TPEA) é a dos dilemas relativos a formação em Educação Profissional e Tecnológica (eu gosto sempre de falar de Educação Profissional, Científica, Técnica e Tecnológica) para o século XXI. Nas apresentações do dia anterior em TPEA discutimos muito isto com base em trechos de "Perfil e formação do Professor de Educação Profissional Técnica" de Cleunice Matos Rehem e "A ação docente na educação profissional" de Heloísa Maria Gomes e Hikoko Ogihara Martins. Há sempre uma contradição e uma ambiguidade nesse processo. Contradição e ambiguidade que se expressa ao nível da discussão e da teoria como representação da contradição material que se dá no mundo real. Por um lado temos que formar os alunos tendo em vista suas necessidades. Suas necessidades são as exigências hegemônicas de seu (nosso) tempo. As exigências hegemônicas de seu (nosso) tempo são as do mercado de trabalho no regime capitalista. Qual seja, temos que formar os estudantes tendo em vista aquilo que existe como tal. Mas, ao mesmo tempo, temos que formar um sujeito integral, dentro de uma concepção da politecnia, de que os estudantes saiam dominando o essencial dos conhecimentos científicos, técnicos, tecnológicos e humanísticos produzidos pela humanidade. Como conjugar uma coisa a outra? Como promover uma formação omnilateral em um contexto em que a unilateralidade é dominante, ou em que - nos tempos pós-modernos - uma suposta omnilateralidade superficial e "flexível" é na realidade um disfarce para a mais brutal e fria exploração da força de trabalho? Como promover e defender uma formação que irá transformar nosso estudante em um ator ultra-individualista, em um empreendedor de si mesmo, e ao mesmo tempo defender que ele deve ser um ator ativo de uma forma de sociabilidade orgânica, cooperativa e solidária?
Os autores Rehem, Gomes e Martins de TPEA parecem todos concordar que nosso dever é formar o aluno-trabalhador-indivíduo flexível, pronto a assumir todo e qualquer posto e toda e qualquer função, a se desdobrar em 10 (e a executar, de fato, o trabalho que antes eram de 10). Tudo isto é tomado como dado material (e eles não estão errados, o é). Mas como dado material, como pressuposto intransponível, incontornável e imodificável. Ora, ai é que esta o problema. Mesmo que não haja mais um confronto de filosofias políticas, sistemas e modos de vida alternativos como um confronto de Estados como existiu na modernidade com o triangulo Liberalismo e capitalismo - Fascismo - Comunismo, depois substituída pela guerra fria entre EUA representando o capitalismo e o liberalismo e a URSS representando o comunismo marxista ... mas mesmo essa afirmação é questionável, visto que há vários países que ainda reivindicam o socialismo e/ou o comunismo... não há como ignorar que há, em determinados contextos, situações extremamente diferentes. A vitória completa do capitalismo flexibilizado (neoliberal) não é uma realidade. Há vários sistemas e sociedades em que a religião ou a filosofia política dominante ordena as relações sociais de maneira diversa. Mesmo que tenhamos que admitir que há uma influência da esfera econômica do capital sobre estas sociedades, isto se dá de maneira diferentes, com tempos e formas diferentes, sendo possível inclusive afirmar que em algumas delas a lógica dominante não é a do capital. Há sociedade em que não há o completo domínio do reino da mercadoria. Não trataremos de exemplos que nos são um tanto longínquos, como o de algumas teocracias islâmicas e nem discutiremos o complexo e espinhoso fenômeno do renascimento do nacionalismo e do populismo em escala global. Peguemos dois exemplos mais próximos e fáceis de compreensão para nós.
A Suécia como exemplo de social-democracia radical e Belarus como exemplo de sociedade que ainda reivindica o socialismo à lá URSS. Na primeira, apesar de o setor privado ser dominante, há um forte setor produtivo e econômico estatal, e, além disto, em todos setores há fortes sindicatos. A Suécia, junto com outros países da região como Dinamarca e Finlândia, possui uma das mais altas taxas de sindicalização, as quais se mantêm sempre entre 70% [2]. Setor estatal forte, empresas nacionais competitivas, altas taxas de sindicalização e participação dos trabalhadores na gestão, nos lucros e resultados das empresas de médio e grande porte [3]. Isto faz da Suécia um modelo bastante diferente do liberalismo nu e cru. É claro que há problemas, como a tentativa dos capitalistas de aumentar a exploração da força de trabalho através da competição dos trabalhadores locais com as levas de imigrantes (que aceitam trabalhar por muito menos) e o próprio fato de a Suécia possuir investimentos em outros países, os quais lhes proporcionam generosas taxas de lucro.
Já em Belarus, ex-república soviética que escolheu no meio dos anos noventa não seguir mais o rumo do capitalismo liberal, da destruição e entrega de seu país, da queda das pessoas a drogadição, ao alcoolismo, a prostituição, e fez o caminho de volta e reencontro (parcial é verdade) com seu passado soviético, apresenta um modelo propriamente socialista (se bem que não propriamente marxista). Cerca de 50% da população está empregada em empresas estatais e públicas, 40% em empresas de capital nacional, e, no máximo 10% chega a estar empregada nas empresas multinacionais instaladas no país. Belarus bate os países nórdicos: 95% dos trabalhadores são sindicalizados. E estes participam ativamente dos sindicatos e dos vários conselhos de trabalhadores que, em todos os níveis (desde o da fábrica até o nacional) definem a política do país. Tal controle da economia permite ao país manter uma política de pleno emprego que garante desemprego sempre abaixo de 1%, e, associado a isto, altas taxas de escolarização, boa educação e bons serviços públicos [4]. O país tem se aberto de forma ativa a investimentos estrangeiros e aumentado seu setor não estatal e multinacional na economia, mas tudo dentro de um planejamento geral controlado pelo Conselho do Povo, o que garante que a orientação seja controlada pelos produtores locais sedentários e não por parasitas internacionais [5].
Qual seja, tais modelos mostram que, se de alguma forma é necessário se integrar ao mercado internacional, e que esta integração significa alguma adesão ao mundo da "sociabilidade líquida" e das relações flexíveis, é possível que povos, através do controle de seu Estado Nacional, consigam influenciar e mesmo determinar em que medida e ritmo tal integração e adesão será feita.
É ai que reside a ambiguidade e a contradição nesse tema. É claro que é algo interessante e positivo que consigamos ter uma formação mais completa, que aprendamos diversas tarefas ao invés de só uma, que dominemos várias técnicas, competências, conhecimentos, que sejamos flexíveis e possamos atuar em um ou outro setor, em uma ou outra profissão, mas, a questão é: até que ponto, no atual contexto, temos autonomia e autodeterminação ou estamos sendo apenas forçados (pela mais brutal e selvagem competição na luta pela sobrevivência) a entrar nessa luta de todos contra todos, a qual destrói tanto os laços coletivos sociais orgânicos, quanto a nossa subjetividade e identidade.
PS. É claro que não é possível afirmar uma superioridade total e completa de pedagogias tradicionais ou de métodos tradicionais usados, por exemplo, como apontei, tanto na experiência socialista da URSS, quanto do "socialismo com características chinesas" (que não é objetivo aqui discutir se é ou não socialismo) quanto nos países capitalistas orientais (Japão, Cingapura, Coréia do Sul) que apresentam altas taxas de escolarização e ótimos resultados educacionais (ao menos os medidos tanto pelos testes internacionais como o PISA, quanto pela competitividade e dinamicidade de sua economia). Por dois motivos:
Primeiro que muito destes modelos e métodos tradicionais já estão fundidos e transformados por ensinamentos, demandas, técnicas modernas e diferentes das tradicionais;
Segundo, posto que países que adotam pedagogias e métodos bastante diferenciados, novos e progressistas também apresentam ótimos resultados, quase sempre semelhantes ao dos países anteriormente citados. Tal é o caso dos países nórdicos (Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca) e outros como Canadá. Portanto, seria uma afirmação pueril e superficial atribuir tudo as pedagogias e métodos tradicionais. A questão é muito mais complexa e complicada de se resolver.
Tudo isso nos ajuda a perceber - ao menos inicialmente - a importância da conjugação de diferentes propostas pedagógicas, métodos e técnicas para melhorar o ensino e o aprendizado. O que é um ponto a favor de nosso programa de mestrado, no qual temos estudado ao máximo várias perspectivas, mesmo que o viés central seja voltado mais as teorias críticas.
É ai que reside a ambiguidade e a contradição nesse tema. É claro que é algo interessante e positivo que consigamos ter uma formação mais completa, que aprendamos diversas tarefas ao invés de só uma, que dominemos várias técnicas, competências, conhecimentos, que sejamos flexíveis e possamos atuar em um ou outro setor, em uma ou outra profissão, mas, a questão é: até que ponto, no atual contexto, temos autonomia e autodeterminação ou estamos sendo apenas forçados (pela mais brutal e selvagem competição na luta pela sobrevivência) a entrar nessa luta de todos contra todos, a qual destrói tanto os laços coletivos sociais orgânicos, quanto a nossa subjetividade e identidade.
PS. É claro que não é possível afirmar uma superioridade total e completa de pedagogias tradicionais ou de métodos tradicionais usados, por exemplo, como apontei, tanto na experiência socialista da URSS, quanto do "socialismo com características chinesas" (que não é objetivo aqui discutir se é ou não socialismo) quanto nos países capitalistas orientais (Japão, Cingapura, Coréia do Sul) que apresentam altas taxas de escolarização e ótimos resultados educacionais (ao menos os medidos tanto pelos testes internacionais como o PISA, quanto pela competitividade e dinamicidade de sua economia). Por dois motivos:
Primeiro que muito destes modelos e métodos tradicionais já estão fundidos e transformados por ensinamentos, demandas, técnicas modernas e diferentes das tradicionais;
Segundo, posto que países que adotam pedagogias e métodos bastante diferenciados, novos e progressistas também apresentam ótimos resultados, quase sempre semelhantes ao dos países anteriormente citados. Tal é o caso dos países nórdicos (Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca) e outros como Canadá. Portanto, seria uma afirmação pueril e superficial atribuir tudo as pedagogias e métodos tradicionais. A questão é muito mais complexa e complicada de se resolver.
Tudo isso nos ajuda a perceber - ao menos inicialmente - a importância da conjugação de diferentes propostas pedagógicas, métodos e técnicas para melhorar o ensino e o aprendizado. O que é um ponto a favor de nosso programa de mestrado, no qual temos estudado ao máximo várias perspectivas, mesmo que o viés central seja voltado mais as teorias críticas.
uau!
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